Arquivar 23 de janeiro de 2024

Relatório Kaspersky: principais ameaças com IoT e como proteger cada aplicação

Iot

A Esfera Digital traz uma análise detalhada das ameaças mais recentes que rondam a Internet das Coisas (IoT), com base em um relatório de especialistas da Kaspersky.

Com a previsão de mais de 29 bilhões de dispositivos IoT até 2030, é crucial entender as práticas de ciberameaças, atividades na dark web e os tipos de malware predominantes contra esses dispositivos.

Principais descobertas:

  1. Movimentação econômica na Dark Web: A pesquisa revelou uma significativa atividade econômica relacionada a serviços IoT na dark web. Destaca-se o aumento na demanda por ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) orquestrados por botnets IoT. No primeiro semestre de 2023, mais de 700 anúncios de serviços DDoS foram identificados, com custos variando de US$ 20 por dia a US$ 10 mil por mês.
  2. Métodos de ataque preditivos: A principal abordagem para infectar dispositivos IoT é através de ataques de força bruta em senhas fracas, seguida pela exploração de vulnerabilidades em serviços de rede. O protocolo Telnet, amplamente utilizado, é um alvo comum para ataques de força bruta.
  3. Tipos de Malware para IoT:
    • Botnets DDoS: Assumem o controle de dispositivos IoT para lançar ataques DDoS.
    • Ransomware: Criptografa arquivos em dispositivos IoT, demandando resgates para descriptografia.
    • Mineradores: Tentativas de usar dispositivos IoT para mineração de criptomoedas.
    • Alteradores de DNS: Malwares que modificam as configurações de DNS em roteadores Wi-Fi.

Recomendações para proteger seus dispositivos IoT:

  1. Auditorias regulares de segurança: Realize auditorias periódicas para identificar e eliminar vulnerabilidades.
  2. Monitoramento e detecção de tráfego: Utilize soluções de monitoramento de tráfego de rede ICS para proteção contra ataques potenciais.
  3. Proteção de Endpoints: Certifique-se de proteger os endpoints industriais e corporativos. A solução Kaspersky Industrial CyberSecurity é altamente recomendada.
  4. Avaliação prévia de segurança: Antes de implementar dispositivos IoT, avalie a segurança do dispositivo, dando preferência a certificados de segurança cibernética e fabricantes comprometidos com a segurança da informação.
  5. Senhas fortes e gerenciador de senhas: Para dispositivos domésticos inteligentes, altere as senhas padrão e utilize um gerenciador de senhas confiável, como o Kaspersky Password Manager.

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Na Esfera Digital, promovemos uma abordagem proativa e responsável para fortalecer a segurança da Internet das Coisas (IoT). Como Gold Partner da Kaspersky, estamos comprometidos em posicionar sua empresa na vanguarda da defesa cibernética, aproveitando nossa sólida experiência de mercado. Entre em contato conosco para agendar um atendimento personalizado e elevar a segurança do seu negócio a novos patamares!

As empresas estão preparadas para os riscos da IA generativa?

ia generativa

O crescimento explosivo, de acordo com a última pesquisa global anual da McKinsey sobre o estado atual da IA. Menos de um ano após o lançamento de muitas dessas ferramentas, 40% dos entrevistados afirmam que suas organizações aumentarão o investimento em IA devido aos avanços na IA generativa.

Apesar desse progresso, a pesquisa revela que poucas empresas estão adequadamente preparadas para lidar com os desafios e riscos associados a essa tecnologia inovadora.

O que é IA Generativa?

Antes de mergulharmos nos desafios, é essencial compreender o que é a Inteligência Artificial generativa, ou IA generativa. Ao contrário dos sistemas convencionais, a IA generativa tem a capacidade de criar conteúdo original, como imagens, textos e até mesmo música. Esse poder criativo, no entanto, traz consigo uma série de desafios únicos. Conheça a seguir alguns dos riscos que sua empresa deve saber.

1. Despreparo para o uso generalizado

A pesquisa destaca que apenas 21% das empresas que adotaram a inteligência artificial estabeleceram políticas que regem o uso de tecnologias de IA generativa no trabalho diário. Esse despreparo para o uso generalizado da IA generativa expõe as organizações a riscos comerciais significativos, conforme indicado pelos resultados da pesquisa.

Um dos principais riscos da IA generativa é a possibilidade de manipulação de conteúdo. Empresas que não compreendem completamente essa tecnologia correm o risco de serem vítimas de falsificação de informações, o que pode prejudicar a reputação e a confiança do público.

2. Imprecisão, segurança cibernética e violação de propriedade intelectual

O estudo identifica que os riscos mais citados da adoção de IA generativa incluem imprecisão, segurança cibernética e violação de propriedade intelectual. Pois, a medida que a IA generativa se torna mais sofisticada, também aumenta o risco de ataques cibernéticos direcionados. Empresas despreparadas podem se tornar alvos de adversários que buscam explorar vulnerabilidades nos sistemas de IA para disseminar desinformação ou obter vantagens indevidas.

Apenas 32% dos entrevistados afirmam estar mitigando a imprecisão, enquanto uma porcentagem ainda menor, 38%, está minimizando os riscos de segurança cibernética. Esses números revelam uma lacuna significativa na capacidade das empresas de lidar com os desafios específicos da IA generativa.

3. Conscientização sobre os riscos

A pesquisa destaca uma ampla conscientização sobre os riscos associados à IA generativa, mas indica que a ansiedade e o medo predominantes tornam difícil para os líderes enfrentar eficazmente esses riscos. Apenas pouco mais de 20% das empresas possuem políticas de risco em vigor para IA generativa, conforme observado por Alexandre Sukharevsky, sócio sênior e líder global do QuantumBlack Labs, centro de inovação em IA e aprendizado de máquina da McKinsey.

4. Políticas de risco limitadas

As políticas de risco geralmente se concentram na proteção das informações da empresa, como dados e propriedades intelectuais. No entanto, muitos desses riscos podem ser abordados por meio de alterações na arquitetura tecnológica da empresa que reflitam as políticas estabelecidas.

A geração de conteúdo altamente personalizado pela IA levanta preocupações significativas sobre privacidade e proteção de dados. Empresas precisam estar cientes de como seus sistemas manejam informações sensíveis e garantir o cumprimento das regulamentações de privacidade em vigor.

5. Riscos amplos e consequências não intencionais

O analista alerta que as empresas precisam ampliar sua perspectiva de risco para incluir aspectos sociais, humanitários e de sustentabilidade relacionados à IA generativa. Ele destaca que as consequências não intencionais podem criar problemas para o mundo, e uma abordagem mais holística é crucial para lidar com esses novos riscos e oportunidades.

Outros desafios emergentes:

  • Viés e discriminação: outro desafio crucial é o viés inerente aos modelos de IA. Se não forem devidamente treinados e monitorados, esses sistemas podem perpetuar preconceitos existentes, resultando em decisões discriminatórias. As empresas precisam estar atentas a essas questões éticas e implementar práticas para mitigar o viés em seus sistemas de IA.
  • Falta de transparência: muitos modelos de IA generativa operam como “caixas-pretas”, dificultando a compreensão de como chegam a determinadas conclusões ou criam certos tipos de conteúdo. A falta de transparência pode ser um obstáculo para a conformidade regulatória e a compreensão completa dos riscos envolvidos.

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Diante do crescimento exponencial da IA generativa, é imperativo que as empresas adotem uma abordagem mais construtiva e proativa na compreensão e mitigação dos riscos associados. A implementação de políticas de risco abrangentes, a consideração de aspectos sociais e humanitários, e a colaboração com especialistas são passos essenciais para um crescimento responsável e produtivo da IA generativa. Somente ao enfrentar esses desafios com uma mentalidade holística, as empresas poderão colher os benefícios da IA generativa de maneira ética e sustentável.

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Estratégias cruciais contra ciberataques para empresas

No atual panorama digital, onde a tecnologia impulsiona os negócios, a segurança cibernética torna-se uma prioridade indiscutível. O estudo recente “Cenário Global de Ameaças” do FortiGuard Labs revela que empresas brasileiras lideram as estatísticas de vulnerabilidade na América Latina, enfrentando mais de 23 bilhões de ciberataques somente no primeiro semestre deste ano.

Diante desse desafio, é de suma importância aderir a estratégias proativas para proteger informações críticas e evitar consequências financeiras e legais graves. Vamos explorar seis estratégias aprofundadas que empresas podem adotar para fortalecer sua postura de segurança cibernética:

Inteligência Artificial e Machine Learning (IA/ML): monitoramento preditivo

O uso de algoritmos avançados de IA/ML possibilita monitorar o tráfego em tempo real. Essa abordagem permite a identificação de padrões suspeitos antes mesmo que um ataque ocorra. A resposta rápida e eficaz torna-se possível, minimizando danos potenciais.

Segmentação de rede dinâmica: microperímetros de segurança

A abordagem tradicional de manter uma rede estática já não é suficiente. A segmentação de rede dinâmica cria microperímetros em torno de aplicativos e dados sensíveis. Isso dificulta significativamente a movimentação de invasores dentro da rede, proporcionando uma camada adicional de proteção.

Treinamento contínuo de funcionários: conscientização cibernética

Os colaboradores são frequentemente a primeira linha de defesa contra ciberataques. Investir em treinamento contínuo de conscientização de segurança cibernética é crucial. Isso capacita a equipe a identificar e responder adequadamente a ameaças, fortalecendo a resiliência da empresa.

Atualizações regulares: prevenção de vulnerabilidades conhecidas

    Manter sistemas e software atualizados é uma estratégia fundamental para evitar vulnerabilidades conhecidas. A automação da aplicação de patches garante que as brechas potenciais sejam fechadas rapidamente, reduzindo a exposição a riscos.

    Monitoramento de terceiros: fortalecendo parcerias digitais

    Empresas frequentemente dependem de terceiros para diversos serviços. Certificar-se de que esses parceiros adotem padrões rigorosos de segurança cibernética é crucial. Os fornecedores podem representar pontos de entrada para ataques, tornando essencial uma abordagem holística de segurança.

    Políticas de privacidade e proteção de dados: conformidade com regulamentações

    A conformidade com regulamentações como GDPR e LGPD é mais do que uma obrigação legal; é uma defesa estratégica. As empresas devem garantir a segregação e tratamento seguro dos dados dos clientes, demonstrando comprometimento com a privacidade e a proteção de informações sensíveis.

      Em um mundo digital em constante evolução, adotar essas estratégias não apenas fortalece a segurança cibernética, mas também posiciona as empresas como defensoras proativas contra ameaças digitais. Ao implementar medidas inovadoras, as organizações podem navegar no cenário cibernético com confiança, protegendo seus ativos mais valiosos.

      Protegendo o futuro digital da sua empresa com a Esfera Digital

      Diante do cenário desafiador dos ciberataques, é imperativo que as empresas adotem medidas proativas para fortalecer suas defesas digitais. As estratégias discutidas oferecem uma base sólida, mas a implementação efetiva exige parcerias especializadas e soluções robustas.

      É aqui que a Esfera Digital se destaca como uma aliada confiável na proteção do seu negócio. Colocamos à disposição uma gama de soluções e parcerias estratégicas que elevam a segurança cibernética a um novo patamar. Conheça nossas soluções parceiras.

      Ao adotar as estratégias mencionadas e aproveitar as soluções e parcerias especializadas da Esfera Digital, sua empresa não apenas se protege contra ciberataques, mas também constrói um alicerce sólido para um futuro digital seguro e próspero.

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      Principais insights para 2024 em cibersegurança e gestão de riscos

      cibersegurança e gestão de riscos

      Em um mundo digital em rápida transformação, a cibersegurança e a gestão de riscos tornam-se cruciais. Neste artigo, analisamos as tendências e desafios que moldarão 2024, segundo uma previsão do Gartner, abordando soluções essenciais.

      Tendências para 2024

      1.Tendências de gastos globais

      Espera-se um aumento significativo nos gastos globais com cibersegurança e gestão de riscos, atingindo US$ 215 bilhões em 2024, impulsionado pela evolução da nuvem, força de trabalho híbrida e inteligência artificial.

      2.Privacidade como prioridade

      A privacidade permanece como uma prioridade, com regulamentações emergentes prevendo que até 2025, 75% da população mundial estará coberta por leis modernas de privacidade.

      3.Crescimento da nuvem pública

      O crescimento contínuo dos serviços de nuvem pública impulsionará os gastos em segurança em nuvem, com previsão de um aumento de 24,7% em 2024.

      4.Demanda por soluções na nuvem

       Soluções de detecção e resposta baseadas em nuvem, como EDR e MDR, verão um aumento na demanda em 2024.

      5.Importância dos serviços de segurança

       Os serviços de segurança, incluindo consultoria e terceirização de TI, representarão 42% dos gastos totais em segurança e gestão de riscos em 2024.

      Desafios Críticos

      Além das oportunidades, enfrentaremos desafios, como a escassez de mão de obra qualificada e a complexidade das ameaças cibernéticas:

      • A escassez global de profissionais qualificados em cibersegurança é um problema crônico, estimando-se uma lacuna de cerca de 3 milhões de especialistas. O Brasil lidera na América Latina, enfrentando um déficit de aproximadamente 200 mil profissionais em cibersegurança.
      • As ameaças cibernéticas estão se tornando mais complexas, incluindo ataques ransomware-as-a-service, ataques à cadeia de suprimentos, à internet das coisas (IoT) e à infraestrutura crítica.
      • A conformidade com normas e regulamentações internacionais, como a LGPD no Brasil, GDPR na União Europeia e CCPA na Califórnia, é um desafio constante para empresas que atuam em diferentes países e setores.
      • A cultura organizacional e a conscientização dos colaboradores são fatores críticos para o sucesso da cibersegurança, sendo os colaboradores muitas vezes o elo mais fraco na cadeia de segurança.
      • Investir em treinamentos, campanhas e políticas internas é essencial para promover uma cultura de segurança eficaz nas organizações.

      Como criar uma estratégia robusta de cibersegurança e gestão de Riscos?

      • Estabelecer um programa de cibersegurança seguindo o NIST Cybersecurity Framework, uma metodologia reconhecida que oferece diretrizes para gerenciar riscos cibernéticos de maneira eficaz. As cinco funções do framework incluem identificação, proteção, detecção, resposta e recuperação.
      • Implementar um programa de gestão de riscos baseado na norma internacional ISO 31000, que fornece princípios e um processo integrado para lidar sistematicamente com riscos. A ISO 31000 compreende princípios, estrutura e processo.
      • Adotar uma estratégia de defesa em profundidade, aplicando várias camadas de segurança em diferentes níveis da organização para diminuir a superfície de ataque e aumentar a complexidade para possíveis invasores.
      • Integrar uma abordagem de segurança por design, incorporando medidas de segurança desde as fases iniciais do desenvolvimento ou aquisição de produtos, serviços ou sistemas para evitar retrabalhos ou correções posteriores.
      • Utilizar uma abordagem de gestão de riscos orientada por dados, empregando análises e dados para informar decisões sobre riscos, visando aprimorar a precisão, agilidade e eficiência da gestão de riscos, além de facilitar a comunicação e transparência.
      • Implementar soluções tecnológicas avançadas, como inteligência artificial, aprendizado de máquina, blockchain, biometria e criptografia quântica, para otimizar, automatizar, personalizar e inovar nos aspectos de cibersegurança e gestão de riscos.

      Em resumo, o cenário para 2024 exige investimentos estratégicos, conscientização e adoção de tecnologias avançadas para garantir a segurança e resiliência das organizações em meio a desafios crescentes.

      Quer saber mais? Conte com a Esfera Digital em 2024!

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